Quando o quitute é bom, é cai no gosto popular e bom sinal. Muitas histórias sobre sua origem são contadas por aí nesse Brasil. Mas já vou lhe falar que a coxinha não é brasileira, por mais que seja característica pura brasileira.
Á várias versões da coxinha, sua autoria é disputadas entre a França, Portugal, Itália, e o Brasil.
No Brasil há duas versões da história desse maravilhoso quitute, uma delas envolve a família real portuguesa. Diz a lenda que o neto de D. João VI, só comia coxas de frango, os cozinheiros já cansados, misturam a massa de batata e as coxas em um formato que lembre uma coxa de frango. O sucesso foi tão grande que saiu do Palácio do Rio de Janeiro, é cai no gosto popular. Mas nessa versão não há registro ou documentos oficiais é apenas uma lenda.
Já a segunda versão da origem da coxinha, se situa em São Paulo no início do século XIX com a chegada da imigração italiana na região seria uma adaptação do arancini, já que no Brasil naquela época era mais barato o custo do frango. Anos mais tarde a Itália reconheceu o prato e renomeou chamando arancini lá brasiliana.
Já os franceses garantem que eles inventaram a coxinha, supostamente a massa de batatas já era servido com belchamel e coxas de frango é que diz o livro origem da gastronomia francesa.
A receita original certamente não nasceu aqui. E quem liga?
O ponto é que provavelmente a coxinha brasileira teve influências tanto francesas, quanto italianas nos últimos séculos até chegar à receita atual… Ela é uma prova (deliciosa) das misturas étnicas, culturais e gastronômicas que o Brasil passou em sua história.
Comments