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A antropofagia é o ato de consumir carne humana, ou seja canibalismo, que em algumas culturas são aceitas como algo normal, já para outras é mal vistas. Hoje falarei sobre antropofagia cultural, que o ato de comer a sua própria cultura, em quanto valorizamos a cultura de fora.
No Brasil é muito comum falar que a cultura brasileira é só besteira, ou que é só escândalos. Somos ensinados dês de criança a deixar a nossa cultura, quando se espelhamos a cultura ou Europeia, ou Estadunidense.
Se voltarmos alguns anos da nossa história vamos lembrar do movimento modernista, que ocorreu no início do século XX, artistas como Tarcila do Amaral, Oswald de Andrade, Monteiro Lobato, que se empenharam para representar os heróis brasileiros, como os povos originários, os negros e os europeus, em busca da identidade cultural e nacional.
Esse movimento não foi bem visto pela sociedade época, pois o Brasil não estava preparado para aceitar que todos os brasileiros são filhos de uma miscigenação de vários povos.
Outro episódio um pouco antes desse movimento surgir, no final do século XIV, em 1890, a corte do imperio brasileiro, proibe e iguala toda cultura afro-brasileira, ou quem estivesse desoculpado como vagabundos, logo o samba, a capoeira, o candonblé eram proibido, e também quem não estivesse ocupado seria preso. Logo após abolição da escravatura.
E nós dias atuais outro estilo, criado por negros da periferia do Rio de Janeiro, é mal visto por maior parte da sociedade brasileira o funck carioca no início e até os dias atuais que para alguns pode ser orgulho e para outros pode ser vergonha nacional. Sempre foi associado ao tráfico de drogas em 2009 uma lei do próprio governo do Rio emitia, ordens de invadir os bailes funck para barrar o movimento, que até hoje sofre com isso, o funck não tem nada haver com o tráfico de drogas. E sim é um estilo musical e patrimônio cultural do Brasil de origem periférica.
O ódio contra o funck já é estrutural assim como o samba, e capoeira foram perciguidos no final do século XIV e XX, o funck não fica de fora, pois a elite brasileira nega e cria preconceitos contra a própria cultura nacional, num debate que a cultura de fora é melhor. Enquanto tentam assassinar a nossa cultura que bem diversificada.
Quando ouvir que o funck não é cultura brasileira. Lembre-se que esse é um discurso Elitista preconceituoso onde tenta diminuir ou interiorizar as favelas ou a cultura afro-brasileira.
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